22 maio, 2007

3a feira, o dia mais xoxo

Motivado por uma piada, estava analisando esta terça-feira chuvosa na cidade de São Paulo. A chuva, vista através da janela, é implacável, até aeroporto já fechou.

Mas esse post não é sobre uma terça-feira específica, mas sobre todas elas. Sobre a instituição terça-feira. Pensa comigo: terças-feias são os dias mais insossos da semana. Eu explico já, e com exemplos.

Sabe, na segunda-feira, você levanta meio revoltado, puto com a vida, pensando que o domingo poderia não ter acabado, amaldiçoando o fim daquele ócio todo... Às quartas-feiras, você já tem até um piquezinho pra dizer que a semana já está entrando em sua segunda metade...

Na quinta, tudo já toma um rumo mais otimista: a sexta-feira está quase ali, virando a esquina. E ainda tem sempre a oportunidade de um choppinho depois do expediente.

Sexta-feira, nem preciso falar né? É uma comemoração quase como se celebrássemos um mandado de soltura, uma libertação rumo ao mais puro ócio e diversão do final de semana.

Mas e a terça? Dá pra falar algo dela?
 
Da terça-feira, nada.

Acho até que a terça-feira, esse dia malvado e sem cor, tem exatamente este propósito: frear os ritmos das reclamações das pessoas, ou justamente o contário, completar as reservas dos mais revoltados vocábulos nas afiadas línguas populares para que elas tenham com que se entreter até que cheguem os outros dias, já com suas características definidas, ou o fim de semana seja capaz de apagar toda essa revolta gerada por essa subvivência urbana nossa de cada dia metropolitano.

 Acaba, terça-feira! Logo!

 

(Post mau-humor total, mas com alguma construção interessante...)

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