31 dezembro, 2012
Finalizando um ciclo - o "fim" da Pen EE
20 dezembro, 2012
ApocaLIEpse
08 dezembro, 2012
Frustração Fotográfica: a foto perdida
06 dezembro, 2012
...enquanto isso, com a analógica...
22 novembro, 2012
O efeito do limite
21 novembro, 2012
Experiências Fotográficas
24 setembro, 2012
O essencial é invisível aos olhos
Sempre a mesma coisa...
20 agosto, 2012
De amigos e distância
02 agosto, 2012
Vingança ou Justiça?
30 julho, 2012
Série Visões: Renata Stort e Caroline Bohone
28 julho, 2012
Série: Visões
Em breve, posto aqui para que vocês possam ver como uma imagem pode ter um significado tão diferente para duas pessoas em contextos, formações, idades e localizações tão diferentes.
Como funciona: pedi a duas pessoas diferentes que escrevessem algo sobre uma foto minha. Vou publicar a foto e os dois textos. A intenção não é competir, não é quem escreve melhor ou qualquer coisa do tipo. É mostrar que as imagens não só registram algo, mas acessam pontos da nossa mente intimamente ligados à nossa educação e valores. Vamos ver no que vai dar?
17 julho, 2012
Deseducação
05 julho, 2012
Sonhos no sétimo andar
23 junho, 2012
Somos irmãos, não donos
Presenciamos pais que levam os filhos ao Zoo e não levam junto a sua própria curiosidade nem a paciência necessária para ler as placas e ajudar crianças pequenas a identificar seres que foram feitos pra se confundir com o cenário onde estão inseridos.
Aí você vê, entre a grade que separa as pessoas dos animais e o viveiro, caixinhas de suco, latinhas de refrigerante, papel de bala, simplesmente lixo para nós, mas coisas coloridas, que para os animais pode significar a diferença entre a vida e a morte, se os comerem.
Pergunto: se nem onde as pessoas pagam para ver os animais (18 reais, fora os descontos) elas se portam pensando em preservá-los para os outros visitantes, por que o fariam na natureza, onde encontram os bichos livres e soltos?
31 maio, 2012
Composição
15 abril, 2012
Sonic?
24 março, 2012
Adeus Chico
É triste que o Chico tenha morrido. A morte de qualquer um querido, da família ou não, é sempre triste.
Mas a vida é um ciclo, e como todos eles, ela também tem sua hora de acabar. É um ciclo que gera um desgaste ao corpo, à mente, às relações... É hora de entender que um ciclo acabou. O corpo de Chico já pedira água, já não respondia ao simples e essencial desejo de respiração. Que dirá às súplicas de milhões de fãs por novas piadas.
Vai Chico. Aprendi o que era humor vendo teus programas, dentre outros como Renato Aragão, Jô Soares e Agildo Ribeiro na TV, quando, sem efeitos, fazias a magia de ser mil pessoas em uma só noite. E eu, criança, sempre duvidava quando minha mãe dizia que era só você.
Mas agora, mundão, chega de lamentar. Deixemos aquele que abriu as portas procurar por novas caras tristes para fazer rir, pra onde quer que tenha ido, enquanto outros tentam, humildemente, serem tão grandes quanto ele. E que nós possamos ter a delicadeza e o respeito de admirar novos artistas e dar-lhes a graça de nossas palmas, nossas risadas e a chance de trilhar o brilhante e enebriante caminho do sucesso.
"O destino do palhaço é, ao enxugar suas lágrimas, procurar novas chances de fazer sorrir." (Pandorf, Renato)
Mas a vida é um ciclo, e como todos eles, ela também tem sua hora de acabar. É um ciclo que gera um desgaste ao corpo, à mente, às relações... É hora de entender que um ciclo acabou. O corpo de Chico já pedira água, já não respondia ao simples e essencial desejo de respiração. Que dirá às súplicas de milhões de fãs por novas piadas.
Vai Chico. Aprendi o que era humor vendo teus programas, dentre outros como Renato Aragão, Jô Soares e Agildo Ribeiro na TV, quando, sem efeitos, fazias a magia de ser mil pessoas em uma só noite. E eu, criança, sempre duvidava quando minha mãe dizia que era só você.
Mas agora, mundão, chega de lamentar. Deixemos aquele que abriu as portas procurar por novas caras tristes para fazer rir, pra onde quer que tenha ido, enquanto outros tentam, humildemente, serem tão grandes quanto ele. E que nós possamos ter a delicadeza e o respeito de admirar novos artistas e dar-lhes a graça de nossas palmas, nossas risadas e a chance de trilhar o brilhante e enebriante caminho do sucesso.
"O destino do palhaço é, ao enxugar suas lágrimas, procurar novas chances de fazer sorrir." (Pandorf, Renato)
14 março, 2012
Dia da Poesia
05 março, 2012
Exercício literário - Visões não românticas
13 fevereiro, 2012
Maníacos pelo fim
Mais uma noite de análises e captações de inspirações e textos e cá estou eu de volta, pra vomitar tudo para vocês, fiéis leitores. Todos os três.
Estava vendo um pouco de como é o mundo... Note que, se você fala para alguém que está com alguma dificuldade, que está buscando um objetivo e ele demora a chegar, a primeira coisa que se ouve é "calma, no fim, tudo vai dar certo. Se não deu certo, é porque não chegou ao fim ainda"...
Aí você troca de canal na TV, e a próxima propaganda é de algum tipo de previdência privada, seguro de vida, ou alguma tralha que o valha com um slogan do tipo "programe agora o fim da sua vida"... Olha que já existe até uma espécie de "plano de assistência funeral"!
Tudo é em redor do fim? Alguém vem pra esse mundo com o objetivo de morrer logo, de acabar com tudo e esperar um grande vazio depois?
Mesma coisa esse lance todo de 2012. As pessoas se empolgam com essa coisa de apocalipse nuclear, ou aquecimento global, ou tsunamis globais... Olha o padrão aí de novo! É uma mania de querer ver o fim, a destruição de tudo. É quase uma vontade de jogar o brinquedo quebrado fora e pegar um novo na caixa, sem vícios, sem rodinhas tortas ou tinta descascando.
O que há de errado em aproveitar o momento em que vivemos? É quando vejo o pessoal no twitter, 2a feira, 8 da manhã já mandando um "falta muito pra sexta?" que isso mais me afeta... Veja, se você levantou cedo, já encarou o trânsito, chegou ao trabalho e resolve entrar nessa babaquice de praguejar um novo dia, o que você realmente espera da sua semana? Um fim, não é?
É por isso que digo que nós, seres humanos, somos "maníacos pelo fim". Nascemos questionando o como morreremos, somos programados pelo meio para desejar o fim do dia, o fim da semana, o fim do mês... O fim...
Mas e ao deparar com o fim da trilha, com o silêncio da queda das cortinas e o fim da luz... por que o desespero em querer uma nova chance, se a que nos foi dada fora desperdiçada perseguindo o fim?
09 fevereiro, 2012
O Mochileiro
Pegou, pôs nas costas, se saiu pela vida. No caminho, enquanto seguia sua jornada, cada dia era um conteúdo novo pra sua mochila.
Cada amizade, cada briga, cada amor, cada refeição... tudo era um novo item, ocupando seu espaço na mochila.
Só que a cada dia de nova caminhada, a mochila pesava mais. Era hora de deixá-la um pouco mais leve.
E ele começou, assim, a se livrar do que não precisava. As mágoas que carregava e só pesavam, deu aos passarinhos que cantavam eu seu caminho. E eles as carregaram ao longe.
Dos momentos tristes, tirou suas lições e a tristeza em si deu à lua que iluminava sua noite. A linda lua, a trocou pelo brilho das estrelas, e velou seu sono dia após dia.
A felicidade... ahn, essa ele queria carregar consigo sempre, mas até ela ocupava espaço na mochila, veja como é. Então, ele resolveu dividí-la com as pessoas do caminho e, quanto mais felicidade ele dividia com as pessoas, mais dela brotava na mochila. Era como se ela se multiplicasse através da divisão, paradoxalmente!
Aí veio a saudade... Essa era impiedosa, batia sem dó e ele não sabia como tirá-la da mochila. Um dia, quando a saudade pesava bastante numa subida dura, sob o sol escaldante, ele titubeou e quase caiu.
Foi quando ele olhou pra trás e viu uma multidão de mochileiros, cada um com um jeito diferente de estar do seu lado, prontos pra dividir mais esse peso da sua mochila.