20 outubro, 2006

A tecnologia em nossas vidas

Estava pensando um pouco, enquanto fazia outras coisas, nessa vida hi-tech que eu ando levando. Bom, todos nós, de certa forma...

Na década de oitenta (século passado já!!), a grande empolgação da minha vida era ter acesso à TV, telefone e, na segunda metade, ao gravador de fitas K7. - Não me espanto que tenha gente lendo esse blog que não saiba o que é uma fita K7... LP então?

É verdade que a TV lá de casa, nesta época, era uma daquelas Telefunken bem antigas, com o corpo texturizado como se fosse madeira. Metida a "vintage" além de tudo.

Mas a coisa foi crescendo: a TV evoluiu (??), passou a ser desses modelos de plástico preto. O telefone de disco (sim pivetada, telefone de disco e discava em "pulse") vermelho foi substituido por um telefone mais moderno, de teclas. Demorou um pouco, mas a discagem mudou pra tone, depois de alguns meses.

E quando apareceu o microondas lá em casa? Nossa, revolucionário! Muita gente já tinha, é verdade, mas eu me divertia derretendo as coisas nele, hahahahaha. Pipoca de microondas lá em casa demorou anos pra aparecer.

E a coisa foi seguindo, nasceu o celular e, enquanto a rede crescia, os aparelhos diminuíam. TVs aumentaram de tamanho, a tecnologia foi barateando e se tornando mais acessível.

Chegamos na Internet, depois dessa queda de preço da tecnologia e a acessibilidade aos pcs ter aumentado. Me lembro ainda do meu primeio computador, um Pentium 100 com 16MB de memória. Tive de comprar o "kit multimídia" em separado, mais adiante. O primeiro modem? 33.600 Kbps, conectando com aquelas linhas telefônicas PODRES de meados dos anos 90.

E daí a coisa foi só piorando. Vou falar de mim pra dar exemplo: não tenho mais despertador, o celular já englobou isso. Meu carro, agora tem som com MP3, 200 músicas por CD que eu mesmo gravo em casa. Filme? Só em DVD, não mofa, mais qualidade de áudio e vídeo.

E aquele amigo que eu não vejo faz tempo? Oras, é só deixar um scrap ou mandar um e-mail.

Pois é. A tecnologia teve suas vantagems, mas e essa molecada de hoje? Tem crianças que não sabem o nome dos filhos do vizinho, que não sabem o que é ralar o joelho porque não jogam bola na rua nem no campinho, que têm amigos virtuais antes dos reais...

É, o futuro é incerto, mas os caminhos já mostram que as mudanças serão radicais.

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