28 novembro, 2007

Aleister Crowley na telona pelas mãos de Dickinson!



Ao lado, o cartaz do filme "Chemical Wedding", sobre Aleister Crowley, por muitos tido como o papa do demônio e altamente influente no mundo do rock e heavy metal.

A parte interessante é que será escrito por Bruce Dickinson, sim, o vocalista do Iron Maiden e também de brilhante carreira solo.

Promete... Estou esperando... Mais detalhes, assim que eu souber.

TV Digital é LENDA!

Há algum tempo, escrevi sobre TV Digital, IBOPE e outras coisas, e nos comentários, apareceu alguém que não gostou nada do que eu disse.
 
Pois bem: hoje, lendo o Circuito Integrado, da Folha, me deparei com um artigo resumidíssimo, simples e direto, como eu acho que as coisas têm de ser, dizendo que a TV Digital é cara, burra e para poucos.
 
O artigo fala que o Ginga, o sistema de interação da TV digital, não ficou pronto. Assim teríamos que comprar um conversor hoje por R$520,00 e, em algum momento de 2008, teríamos de comprar um novo set top box, esse sim, com as capacidades prontas.
 
Resumo, na minha opinião: mais uma vez, tudo foi apressado e feito pela metade...

27 novembro, 2007

Construindo a auto-destruição

É interessante pensar em algumas coisas na vida e ver que os fenômenos comportamentais podem ter as raízes encontradas facilmente no exagero. Eu explico: todo mundo que lê esta porcaria sabe que eu ando ganhando algum peso nos últimos 5 anos. A idade chegando... Mas não desviemos do assunto. É lugar comum o comentário das pessoas apontando o meu sobrepeso, as piadas, as delicadezas, enfim, o acúmulo disso tudo acaba por me fazer pensar no que anda acontecendo.
No domingo, assistindo ao filme O Operário (The Machinist), vi um protagonista raquítico, tal qual um habitante de um campo de concentração nazista, medonho. Christian Bale, que interpreta o personagem Trevor Reznik, deve ter passado maus bocados pra chegar naquilo...
É claro que a minha intenção era só ilustrar o post com uma condição física de uma personagem, mas eu acho que são esses comentários que recebo, e que muitos recebem, aliados à constante pressão da mídia sobre as pessoas em função do culto ao corpo esbelto e perfeito que acaba levando a acidentes muitas vezes fatais. É o(a) jovem que, ouvindo essas asneiras, acaba por reduzir drasticamente as refeições ou simplesmente as eliminar ou pior, acaba por atingir estados bulímicos ou anoréxicos, só para satisfazer um padrão de beleza muitas vezes defendido por pessoas as quais não se encaixam nele.
É fácil apontar tudo isso, condenar essa cobrança, mas entender no que ela pesa, onde é que isso magoa uma pessoa, só quando se ouve alguns comenários e se tem contato com jovens, como eu, para ver como certos comentários podem ferir alguém.

Pra variar...

... eu não posto há algum tempo. Correria generalizada, compromissos, mas tudo logo se acerta.
 
Ainda nesta semana, posts novos.

06 novembro, 2007

Observações

É interessante observar o mundo que nos cerca e a forma com que o universo em que estamos inseridos afeta as pessoas.
 
Tem uma menina que trabalha comigo, nos seus trinta e poucos anos, que a cada link de matéria sobre a Madeleine McCann que eu mando, ela grita: "Ai, é notícia da minha fofinha?".
 
É curioso como o ser humano tem essa tendência a se relacionar com o caso de uma criança que aconteceu a distância tão grande, talvez pelo fato de ser uma criança tão bonitinha, com cara de propaganda de margarina.
 
Uso este exemplo depois de ver, ontem, Patch Adams esculachando os ricos com a frase: "...vocês sabiam que as duas pessoas mais ricas do mundo juntas têm mais dinheiro que as 48 nações mais pobres do planeta? Uma pessoa com tanto dinheiro assim e que não ajuda ninguém é lixo!" Ele usou mesmo o termo garbage, num discurso inflamado, apaixonado eu diria.
 
Mas o que uma coisa tem a ver com a outra? É o dizer que o povo brasileiro, em grande maioria, assiste à desgraça no mundo todo, chora com o protagonista da novela que morre, se comove com o desaparecimento misterioso de uma criança no velho continente, mas não arregaça as mangas para tentar fazer algo e mudar a realidade desse país.
 
Assim só posso achar que o brasileiro médio só se interessa por desgraça, reclamação e filas.