Assistindo Zoombido, programa com Paulinho Moska, entrevistando Xangai. Compositor brasileiro, baiano, de quem eu nunca tinha ouvido falar.
Xangai canta muito do sertão, de voz grave e marcante, temática simples e de coloridos mil através de penas, sons e memórias do campo.
Quando perguntado "o que é compor", o início de sua resposta é simples: "compor é espiritual, é pra quem merece, só aparece quando se merece".
Eu, ignorantemente, larguei de ouvir o resto da resposta pra escrever isso. Quando resolvi voltar pra ouvir o restante, peguei a ultima frase, que calou Paulinho Moska, por instantes:
"A única coisa que se compara, em beleza, à música, é o amor"
Xangai
Há algum tempo publiquei aqui falando sobre a arte, sobre fotografar e compor, quando um senhorzinho super simples me disse que somos antenas a captar a inspiração do mundo. A arte não é nossa, e não só nossa. A arte que produzimos é captada das energias do mundo, do sopro de espíritos doces e, hora amargos, filtrados por nossas almas e traduzido por nossos instrumentos. Sejam musicais, visuais, captadores ou produtores de arte.
Somos antenas captadoras de sentimento, cabe a nós cultivar o amor dentro de nossos corações a fim de mantermos nossos instrumentos afinados, ajustados e lubrificados.
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