O ciclo do cinema nacional reinicia

Estava eu lendo o 1 Milhão de Helicópteros quando me deparei com o post "Bons Tempos", que trata sobre o cinema nacional na década de 70/80 e o constante tema sexual dos mesmos.

Cita ocorrências hoje enterradas (ops!) de filmes onde atrizes da Globo, que posam atualmente de santas, se acabavam na pornografia. Carla Camurati, Lucélia Santos, Regina Casé, todas essas já se acabaram na putaria veiculada pela telona, ao lado (em cima, embaixo, etc...) de baluartes das novelas tupiniquins atuais, como Nuno Leal Maia, Paulo César Pereio, Lima Duarte (é, seu Ariclenes, Sete Gatinhas...).

Só que eu tenho que discordar, em partes, quando ele reclama que hoje as atrizes não fazem mais estes filmes e negam posar para revistas masculinas, com exceção, claro, de propostas milionárias. É só ver: recentemente, tivemos mais um caso de uma atriz global que, pra sair do estaleiro, se jogou no mundo pornô e saiu dizendo que um cara com apelido de "Bazuca", com quem contracenou, era gentil e delicado e por isso o escolheu.

Claro, tem sempre aquele discurso "mas foi tudo super classudo, delicado", o que eu acho uma hipocrisia brutal. Rita Cadillac disse a mesma coisa, que era tudo com classe e artístico. Gretchen disse que era ela "fazendo amor" com o marido, que teria que ser com ele e só com ele... Senhoras, sinto muito, é pornografia de qualquer jeito. E das grossas (ops!).

Não sei até quando isso vai estar aqui pra provar a profecia, mas se bobear, nuns 10 anos veremos atrizes como Juliana Paes, Carolina Dieckmann, Alinne Moraes e outras "santas" e queridinhas da mídia aprontando as maiores putarias num dvd das brasileirinhas. É a mídia nacional (re)descobrindo o pornô!