Estava eu me dirigindo e dirigindo rumo ao escritório do cliente na manhã de hoje quando cheguei à Av. Tancredo Neves, indo no sentido Zona Sul, e me deparei com uma cena, no mínimo, estranha.
Esta avenida, pra quem não conhece, liga a região do ABC e Ipiranga à Av. dos Bandeirantes, passando pelo complexo viário Maria Maluf. Ao chegar a uns 300 metros do túnel Maria Maluf, seguindo pela faixa da esquerda, notei uma pessoa conduzindo um carrinho de mão pela calçada, ao longe, no sentido contrário ao meu carro.
Qual não foi minha surpresa ao notar que, conforme se aproximava, o vulto se definia como uma mulher entre seus 40 e 45 anos, morena, cabelos negros, trajando um boné preto e um par de chinelos. E SOMENTE isso!
Naquele momento, fiquei embasbacado com a cena. Eram 8:30 da manhã, estava atrasado, ainda cansado por ter dormindo pouco depois do acampamento do final de semana, só podia, ou queria, pensar que aquilo era a força da minha imaginação me pregando uma peça.
Mas não, não era. Aquela mulher havia MESMO deixado sua casa, ou sabe-se lá onde vive, nua em pelo. E andava pela avenida com toda a naturalidade de quem anda sem roupa alguma na solidão de seu lar, de janelas e portas fechadas.
Depois de pensar no assunto, resolvi escrever esse post... Que raios de pensamentos passaram pela cabeça dessa jovem senhora ao sair de casa assim? Que estrutura tem essa pessoa?
Essas perguntas acho que nunca vou ter resposta...
Um comentário:
Deixe a mulher ser feliz, poxa! rsrsrsrsrs... se bem que, como conversamos, a sociedade se tornou extremamente "sexual", e qlqr nudez, de fato, será castigada, pois hoje não é apenas "como viemos ao mundo", e sim, um atentado à nossa moral.
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