Ontem fui assistir, finalmente, ao filme "Ensaio sobre a cegueira", dirigido por Fernando Meirelles e adaptado da obra do Nobel de literatura José Saramago.
Como muitos dos que vão ao cinema ver uma adaptação de um livro que tanto gostaram de ler, fiquei sabendo do projeto e me senti um pouco inseguro quanto ao nível de qualidade que seria possível ser atingido numa adaptação.
Recentemente vi o vídeo da premiére em que o próprio autor assiste ao filme e chora com a emoção de ver sua obra tão bem retratada na telona. Sendo assim, fui sem medo.
Realmente, o filme é de tirar o fôlego. Tal qual o livro, retrata toda a psiquê humana, dos mais básicos instintos de sobrevivência às mais complexas relações interpessoais, do mais nobre dos sentimentos até a mais podre tentativa de lucro em meio ao total caos em que mergulha o mundo. Mas estes extremos passam sim por todas as nuances presentes neste meio termo, em atuações magistrais de todo o elenco e uma adaptação que beira a perfeição, se não a atingiu de fato.
As metáforas, se assim podemos dizer, construídas pelo diretor com as cores nos momentos de cegueira e de felicidade, os enquadramentos, os desfoques, tudo encaixa perfeitamente com a narrativa.
No fim de tudo, é o melhor filme deste século, facilmente. ASSITA.
Alguém sabe quando começam a vender o DVD? Vai ter as cenas cortadas em Cannes?
Como muitos dos que vão ao cinema ver uma adaptação de um livro que tanto gostaram de ler, fiquei sabendo do projeto e me senti um pouco inseguro quanto ao nível de qualidade que seria possível ser atingido numa adaptação.
Recentemente vi o vídeo da premiére em que o próprio autor assiste ao filme e chora com a emoção de ver sua obra tão bem retratada na telona. Sendo assim, fui sem medo.
Realmente, o filme é de tirar o fôlego. Tal qual o livro, retrata toda a psiquê humana, dos mais básicos instintos de sobrevivência às mais complexas relações interpessoais, do mais nobre dos sentimentos até a mais podre tentativa de lucro em meio ao total caos em que mergulha o mundo. Mas estes extremos passam sim por todas as nuances presentes neste meio termo, em atuações magistrais de todo o elenco e uma adaptação que beira a perfeição, se não a atingiu de fato.
As metáforas, se assim podemos dizer, construídas pelo diretor com as cores nos momentos de cegueira e de felicidade, os enquadramentos, os desfoques, tudo encaixa perfeitamente com a narrativa.
No fim de tudo, é o melhor filme deste século, facilmente. ASSITA.
Alguém sabe quando começam a vender o DVD? Vai ter as cenas cortadas em Cannes?
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