14 março, 2011

raízes -> laços -> medo -> comodidade -> segurança -> raízes

Até onde existem raízes que nos prendem ao que somos?
Até onde existem raízes que nos prendem a onde moramos ou ao que fazemos?

E por que convencionamos chamar raízes, se muitas vezes estes laços não nutrem nem dão real segurança, mas só nos mantém estáticos em algum lugar?

Laços, isso mesmo, laços... Laços, em teoria, são fáceis de se desatar, basta puxar a ponta certa e o que ora prendia agora somente pende, como longos cabelos ao vento. Mas às vezes nos atamos a um conforto, ou a um padrão de vida e isso não nos permite seguir a outro rumo ou a outro desafio.

Será que viajamos de raízes, passamos por laços e chegamos, finalmente, a algum conceito de medo? Ou ainda, comodidade?

E além disso: até onde o que conquistamos até agora não deve ser "moeda de troca" por algo novo, mesmo que o novo pareça não dar segurança? Até onde o luxo se mantém longe de se tornar lixo?

A vida humana parece um imenso ciclo:
raízes -> laços -> medo -> comodidade -> segurança -> raízes

Será isso?


01 março, 2011

Vivendo no "menos pior"

Me intriga, sim, ou seria indigna, essa questão do "menos pior".
Como é que alguém sobrevive com essa questão do "tá bom assim" ou "não tem melhor que isso"?

Eu acho que já falei aqui sobre a questão da mediocridade humana, sobre o como me enoja essa coisa de não querer arriscar pra melhorar. Mas como é possível que alguém consiga sempre se guiar por esse tipo de conceito?

Me deparo com situações do tipo "estamos providenciando a correção", ou "passamos pro departamento responsável" como uma forma de tirar a batata quente do colo - pra evitar algum eufemismo mais ofensivo -  e isso tem acabado com a minha saúde. Sim, me gera um stress altíssimo e isso me faz tão mal, que afeta meu físico.

Nos âmbitos maiores, é continuar fazendo um trabalho de formiguinha, influenciando todos que puder, espalhar a idéia de que podemos ser mais pra nos tornarmos melhores não só individualmente, mas coletivamente.

Nos âmbitos menores, é hora de continuar na atividade, só que acelerando mais.