24 novembro, 2008

Falta de sorte...

Quase!

19 novembro, 2008

Da reforma do ensino superior no Brasil

Estava com um amigo, no MSN conversando uma conversa que sempre temos, sobre ensino superior no Brasil.
É interessante como compartilhamos a idéia de que, para adentrar determinado curso, deveria existir algum tipo de conhecimento prévio do assunto. É bem como uma forma de nivelamento da turma, um tipo de garantia de ritmo e qualidade do formado em tal classe.
Falemos do curso de sistemas, que é a área que eu conheço: vivi a realidade de, na 1a aula de programação do curso, ter de ouvir o professor ensinando a um aluno que, para ligar a máquina, não bastava ligar somente o monitor, como estava sendo feito.

PARA TUDO!

Pra mim, era inconcebível que, num curso superior de sistemas de informação, existisse alguém que não tivesse o mínimo de contato com a principal ferramenta do ofício que se dispunha a aprender.
Nos 4 anos de curso, e 3 anos depois, fui observando como a coisa funciona. E discutindo com esse amigo meu, vi que as faculdades tem em seus currículos materias que acabam por tratar de assuntos muitas vezes completamente intangentes à realidade da área de desenvolvimento do aluno.
A FATEC, por exemplo, tem uma matéria que fala de HTML (!!) no último ano do curso. A FSA fala de Visual Basic no primeiro ano de curso.

Acabo analisando tudo e vejo que, no fim das contas, acaba tendo que ser assim. O aluno que chega ao ensino superior é produto do meio em que vive e cresce. Como querer exigir conhecimento prévio se vivemos a realidade de muitos terem de trabalhar desde os 12 anos para sustentar uma casa?
Num mundo ideal, vestibular teria, além das questões de conhecimentos gerais e redação, questões de conhecimento específico.

PARA DE NOVO!

Num mundo ideal, teríamos vestibular? Até onde o vestibular seleciona DE VERDADE os mais bem preparados para um curso superior? Ou será que seleciona os que são mais preparados para lidar com a situação de prova, de stress e pressão?

Seria hora de por fogo em tudo e começar de novo?

11 novembro, 2008

Será toda a nudez castigada?

Estava eu me dirigindo e dirigindo rumo ao escritório do cliente na manhã de hoje quando cheguei à Av. Tancredo Neves, indo no sentido Zona Sul, e me deparei com uma cena, no mínimo, estranha.
Esta avenida, pra quem não conhece, liga a região do ABC e Ipiranga à Av. dos Bandeirantes, passando pelo complexo viário Maria Maluf. Ao chegar a uns 300 metros do túnel Maria Maluf, seguindo pela faixa da esquerda, notei uma pessoa conduzindo um carrinho de mão pela calçada, ao longe, no sentido contrário ao meu carro.
Qual não foi minha surpresa ao notar que, conforme se aproximava, o vulto se definia como uma mulher entre seus 40 e 45 anos, morena, cabelos negros, trajando um boné preto e um par de chinelos. E SOMENTE isso!
Naquele momento, fiquei embasbacado com a cena. Eram 8:30 da manhã, estava atrasado, ainda cansado por ter dormindo pouco depois do acampamento do final de semana, só podia, ou queria, pensar que aquilo era a força da minha imaginação me pregando uma peça.
Mas não, não era. Aquela mulher havia MESMO deixado sua casa, ou sabe-se lá onde vive, nua em pelo. E andava pela avenida com toda a naturalidade de quem anda sem roupa alguma na solidão de seu lar, de janelas e portas fechadas.
Depois de pensar no assunto, resolvi escrever esse post... Que raios de pensamentos passaram pela cabeça dessa jovem senhora ao sair de casa assim? Que estrutura tem essa pessoa?
Essas perguntas acho que nunca vou ter resposta...