29 março, 2007

Sonhos fugintes

Estava perdido pelas minhas leituras, como sempre, e acabei encontrando o blog da Suzi Hong, lá no Interney. Como boa blogueira que é, apesar do pouco tempo disponível, ela se dedica a responder com carinho os comentários de seus posts, e foi assim que começamos um diálogo.

Seu mais recente post foi sobre um sonho, influenciado pela leitura de quadrinhos do Wolverine. E ela acabou por me responder perguntando dos meus sonhos.

Eu sempre tenho os meus sonhos malucos. Me lembro de quando tinha uns 6 ou 7 anos de idade, depois de uma ida à Cidade das Crianças - um parque de diversões em São Bernardo do Campo, que era o que a minha família podia pagar em tempos de explosão do Playcenter - passei uma boa semana sonhando com um vampiro, a la Turma da Mônica, que saía detrás de sua capa. Mas tudo isso, debaixo do tobogã por onde descia o carrinho do Splash, um brinquedo do famigerado parque.

Me recordo também das inúmeras vezes que acordei no meio de um sonho, que tinha a total sensação de ser verdade. Cansei de acordar falando, gritando, até chorando. Sempre tive a imaginação meio fértil, sabe?

O que acho estranho, mas até explicável, é que, ultimamente, tenho tido sérios problemas pra lembrar de meus sonhos. Acordo com a nítida sensação de recordar da história toda, pronto pra transformar aquilo no mais louco post que vocês já viram. De repente, me dou conta que simplesmente esqueci. A sensação de estranheza fica, mas o que a causou, se esvai como os segundos passam.

Neste exato momento, estou tentando lembrar um sonho meio maluco que tive essa semana. E é exatamente como disse: me lembro de acordar na manhã de segunda-feira como ele todinho na cabeça. Agora, só me resta a sensação de que ocorrera comigo algo esquisitíssimo, mas nada de lembrar dos detalhes...

Um comentário:

Suzi disse...

Oi Gigante. Cá estou conhecendo as suas instalações e estou gostando bastante. :)

Uma sugestão para você não esquecer completamente dos sonhos ou para não deixar escapar aquela idéia brilhante sobre um post que lhe ocorreu no meio do trânsito: gravar tudo. É isso mesmo, gravar num daqueles gravadores com fitas cassetes pequenas. Custa uns 30 reais nos melhores camelôs e stand centers de São Paulo. Eu tenho gravado no meu celular. Isso ajuda muito, pode acreditar.

Beijos!