23 outubro, 2006

Eleições 2006 - Decisão à vista!

Reta final de eleições, ainda nada de se descobrir de onde veio o dinheiro do tal dossiê. Nada de se prender o(s) culpado(s), como sempre.
 
No próximo domingo, voltamos às urnas pra decidir essa pendenga. Pelo que vejo, mais quatro anos com o barba.
 
Não sei, mas acho no mínimo ridículo um presidente se vangloriar por não ter nem a quarta série do extinto "primeiro grau" num país em que sabemos que uma das raízes de tanta desigualdade social é justamente a péssima educação que temos.
 
Bom, pensei em anular. Mas vai adiantar de alguma coisa? Pelo que vi, aquele sistema dos 50% + 1 votos nulos não funciona muito bem. E outra, nesse país onde ainda se compra voto com dentadura e camiseta, será que realmente isso daria certo?
 
Em tempo, fechamos com a frase engraçadinha que eu ouvi hoje:
"Domingo, é lula no almoço e, de tarde, Alckoemim..."
Pescaram?
 
Tá, péssima!
 

20 outubro, 2006

A tecnologia em nossas vidas

Estava pensando um pouco, enquanto fazia outras coisas, nessa vida hi-tech que eu ando levando. Bom, todos nós, de certa forma...

Na década de oitenta (século passado já!!), a grande empolgação da minha vida era ter acesso à TV, telefone e, na segunda metade, ao gravador de fitas K7. - Não me espanto que tenha gente lendo esse blog que não saiba o que é uma fita K7... LP então?

É verdade que a TV lá de casa, nesta época, era uma daquelas Telefunken bem antigas, com o corpo texturizado como se fosse madeira. Metida a "vintage" além de tudo.

Mas a coisa foi crescendo: a TV evoluiu (??), passou a ser desses modelos de plástico preto. O telefone de disco (sim pivetada, telefone de disco e discava em "pulse") vermelho foi substituido por um telefone mais moderno, de teclas. Demorou um pouco, mas a discagem mudou pra tone, depois de alguns meses.

E quando apareceu o microondas lá em casa? Nossa, revolucionário! Muita gente já tinha, é verdade, mas eu me divertia derretendo as coisas nele, hahahahaha. Pipoca de microondas lá em casa demorou anos pra aparecer.

E a coisa foi seguindo, nasceu o celular e, enquanto a rede crescia, os aparelhos diminuíam. TVs aumentaram de tamanho, a tecnologia foi barateando e se tornando mais acessível.

Chegamos na Internet, depois dessa queda de preço da tecnologia e a acessibilidade aos pcs ter aumentado. Me lembro ainda do meu primeio computador, um Pentium 100 com 16MB de memória. Tive de comprar o "kit multimídia" em separado, mais adiante. O primeiro modem? 33.600 Kbps, conectando com aquelas linhas telefônicas PODRES de meados dos anos 90.

E daí a coisa foi só piorando. Vou falar de mim pra dar exemplo: não tenho mais despertador, o celular já englobou isso. Meu carro, agora tem som com MP3, 200 músicas por CD que eu mesmo gravo em casa. Filme? Só em DVD, não mofa, mais qualidade de áudio e vídeo.

E aquele amigo que eu não vejo faz tempo? Oras, é só deixar um scrap ou mandar um e-mail.

Pois é. A tecnologia teve suas vantagems, mas e essa molecada de hoje? Tem crianças que não sabem o nome dos filhos do vizinho, que não sabem o que é ralar o joelho porque não jogam bola na rua nem no campinho, que têm amigos virtuais antes dos reais...

É, o futuro é incerto, mas os caminhos já mostram que as mudanças serão radicais.

Sono...

Amigos,
 
Mais uma vez estou aqui, postando as minhas baboseiras pra virtualmente ninguém ler. Tá começando a ficar chato... Mas tudo bem. Seguimos com nossa programação normal.
 
Eleições
 
Perdi outro debate entre o picolé de chuchu e o rapazinho sem dedo. Pior que, pelos jornais na internet, o barba deu um belo passo pra ser reeleito. Ai mais quatro anos com essa besta...
 
Trânsito
 
Milagrosamente, numa sexta feira, o trânsito estava light. Ao contrário de ontem, que eu cheguei 15 minutos atrasado em casa. Aproveitando, que idéia é essa de por um F1 pra circular 5:30 da manhã? Põe na hora do rush, essa porcaria já para por qualquer coisa mesmo...
 
Eu?
 
É, eu to bagunçado. Mas ontem li uma poesia do Pablo Neruda, muito bonita, no espanhol. Meio que veio a calhar: http://www.mat.upm.es/~jcm/neruda.html
E peguei o baixo, e saiu Obladi-Oblada, como por milagre!
 
Fim de semana
 
É fim de semana e todos querem diversão! O que eu vou fazer? Não sei, minha balada latina furou, problemas com horário. Logo vejo qual vai ser a substituta, provavelmente, Canto da Ema.
 
Bom, é isso. Durante o dia, mais alguns comentários em cima do que me der na telha...

18 outubro, 2006

Pessoas que nos marcam...

Pois bem,
 
Acabo de ler o jornal de hoje e me deparo com a morte de Sandra Regina, vereadora do PSC pelo Guarujá.
 
- Mas Gigante, você tá metido em política?
 
Não, essa é aquela mulher que em 1996 foi notícia por ter sofrido horrores para ser reconhecida pelo Pelé como filha legítima, depois de 13 recursos do tal "Rei do Futebol".
 
Ela se tornou vereadora e, em seu segundo mandato, faleceu vítima de câncer no seio, que se iniciou em um e se alastrou para o outro. Deixou dois filhos e marido, fora o resto da família.
 
Não é que eu me sinto tocado pela vida dela, ou que acho que ela seja uma pessoa maravilhosa. Reconheço o valor dela sim, sei o quanto fará falta para os dois moleques que ficaram aqui neste mundo.
 
Meu ponto aqui é pra manifestar a sensação de estranheza que eu senti ao saber de seu falecimento. Me lembro das notícias da época, eu ainda um adolescente, e ela na TV com aquele sorriso que estampava o nome do tal Édson, e ele nada de reconhecer a menina ou aceitar o DNA.
 
Pois é, marcou minha vida. Acho que a de muitas pessoas, marcou a tecnologia como um caso famoso do uso do exame de DNA, que mais tarde viria a se tornar "moda".
 
Descanse em paz...